terça-feira, 17 de abril de 2012

Para ti,

Para ti,
A quem nunca mais disse nada,
Perdoa-me
Ter virado costas,
Seguir centrado um outro trilho.
Sou assim, desculpa…
Parece que não me importo,
Parece que me esqueço.
Garanto-te, só pareço.

Lembras-te?
Risos e sorrisos.
Abraços fortes e precisos.
Comunicação abstracta, telepática.
E o olhar,
Repouso de desabafos imprecisos.

Tu,
Como quem diz eu,
Oleador do ego.
Sempre serás mais do que uma emoção.

Para ti,
Sensibilidade que me inflamas,
A quem nunca mais disse nada.
Quando um dia, por acaso, te vir,
Reconhecer-te-ei,
E um simples olá de direi.

Até lá, aqui, comigo,
Intimo Amigo.


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