terça-feira, 24 de agosto de 2010

Career Tips

A base de uma boa amizade é a troca de favores. É no núcleo das relações mais próximas que conseguimos as melhores oportunidades, especialmente as profissionais.

Apesar de parecer que estou a descrever uma base fútil e interesseira para uma relação mais vulgarment caracterizada pela confiança e altruísmo, estou de facto a referir a melhor maneira de trazer dinamismo às relações entre iguais. Senão vejamos a seguinte situação: dois indivíduos que andaram na mesma turma durante três anos, que até eram amigos, mas cuja vida os separou e levou para caminhos distantes - um tornou-se professor, o outro contabilista. Sempre mantiveram uma ténue ligação entre eles, seja pelo Facebook durante todo o ano, quer pelos aniversários respectivos a que compareciam religiosamente. Um dia, o professor pede ajuda ao contabilista por causa de uns documentos que precisava de processar e marcam um café, a conversa começa por aí mas desenrola-se rapidamente e logo o professor acaba por integrar a equipa de futebol dos amigos do contabilista, seguem-se os jantares e as conversas e os favores...
Não significa que os amigos tenham de facilitar borlas ou descontos uns aos outros nos favores que incluam a sua actividade profissional. Simplesmente, é-lhes imputada, para além da disponibilidade, a responsabilidade de dar o seu melhor no que fizer. Apenas isso.

Career Tips

Já que esta publicação está a tomar moldes mais sérios e profissionais (até um carro temos!), vou começar aqui uma rúbrica dedicada a dicas sobre carreiras. Estou farta de ver licenciados e mestres sem empreendorismo ou adaptabilidade a um meio que é hostil, mas navegável.

Aumento da rede de saneamento.




O Esgoto de Ideias tem o prazer de anunciar que devido a populariedade e aumento da rede de saneamento, já se encontram abertas as inscrições para redactores deste vosso hiper-mega fenomelástico (seja lá o que isso quer dizer, mas é muito bom!) blog... Os futuros redactores interessados em fazer parte desta família deverão manifestar o seu interesse na secçao de comentários desta mesma publicação. Esgoto de Ideias, onde as ideias fluem... como merda!

cump,
FT

Verde, amarelo e vermelho!





Porque carga de água teêm os semáforos 3 cores distintas? Não seria mais simples existir apenas o verde e o vermelho, sendo respectivamente um para avançar e o outro para parar? Que faz lá o raio do amarelo, que só serve para acelarar quando este acende?É que acabamos sempre por ser abordados por um carro de luzes de neon azuis e um som um tanto ao quanto mixado na onda do electro-techno, tripulados, por norma, por dois tipos mal encarados a pedir documentos da viatura e carta de condução, e que acabam sempre por fazer a pergunta mais desconcebida nesta situação... "O sr. viu o que acabou de fazer?" Dá vontade de responder: "Não, vinha a mandar umas sms´s no telemovél..." (será que ficariam furiosos?) Posto isto segue-se uns 10 minutos de pausa enquanto regressam á sua viatura tunning, onde possuem computadores altamente sofisticados, que ao introduzirem os nossos dados acedem a informações vitais tal como o que comemos ao jantar, que género de filmes preferimos e ainda coisas banais como o caso de uma multa de estacionamento (ainda) não paga, multa esta mal constituída por um agente de fiscalização manhoso qualquer que no seu município apenas passa ordenações a viaturas abaixo de gama alta!(porque será?)Continuando a investigação no dito carro tunning, após todas essas informações recolhidas, voltam a abordar o condutor detentor da infracção, já com a presente ordenação constituída e referindo ainda que devemos proceder ao pagamento da ordenação pendente no sistema! Não pesquisei quanto a valores mas leva-me a querer que isto pode levar a suspensão de carta e a uma coima até 600€, e a mais 30€ pela do estacionamento, feitas as contas o estado português anda mesmo a aumentar as receitas dos seus cofres, senão reparem, enquanto estes senhores efectuaram esta operação, a viatura tunning pertencente ao estado esteve desligada, poupando gasóleo (no caso de ser os novos modelos Skoda Octavia) ou gasolina (sendo ainda os modelos topo de gama Fiat Croma), ao mesmo tempo que isto acontecia, duas gasolineiras, uma ouriversaria e um trausente apeado foram alvos de furto!Só receitas para o estado que poupou recursos que só não foram mobilizados porque alguém mandou parar uma viatura por achar que o amarelo e o vermelho num sinal luminoso à noite é igual!Compensa muito mais ganhar 630€ numa situação destas a gastar 5€ de combustível para as outras situações (penso eu) mais merecedoras destes mesmos senhores...

cump,
FT

Ja temos carro de Exterior ?!!!!

carro de exterior

Hoje venho divulgar uma nova rubrica para o nosso blog.

Eu montereal no estatuto de cronista com intelecto superior vou começar a fazer entrevistas…

Vamos tentar de certa forma alcançar universos paralelos.

Aqui quem conduz, é o entrevistado eu só preparo as perguntas.

O entrevistado tem liberdade total de levar a entrevista a bom porto.

Apesar de eu muito querer não vai ser tão abrangente quanto gostaria.

Os nossos convidados serão predominante da área das artes e espectáculo.

Como isto é um blog Low Cost de carácter diverso e inúmeras idéias de momento não vai haver datas marcadas.

Dentro de dias será publicada a primeira entrevista.

Espero que gostem.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Poesia Surrealista

“Eu andaba  a trabalhar mas quando cheguei casa a de manhá sustei-me mt.

Vim de Zebreiros pra cima já de baixo de lume que num podia andar co fume.

Co fume aquilo uma fumaceira enorme.

Uma casa duma neta minha esteve em prigos de vida acolá em pombal.

Isto é um pédedemonio.

Agress, talbes seja os balõezz..

Sao os balões porque eu estava em Gondomar, onde vi centenas e centenas de balõez saire pro ar.”

in bloopers, TVI

Uma Adega Porquê ???

adega

Na minha procura incessante de ser um melhor poço de informação inútil decidi aliar-me numa cruzada de ideias com o Filipe Teixeira.

Assim começou o anteriormente mencionado tempo de bricolage. A pergunta do dia foi: "Porquê uma adega como fundo de imagem do blog?"

Resposta menos fácil é que publico neste texto.

Após não muitas mas várias horas a percorrer o esgoto deparamos com uma saída do esgoto para uma adega em pedra… Plim!!! mais uma ideia…

Fiquem vocês a saber que adega passa a simbolizar o o arquivo da :

Mistura fina de coisas que nos vêm à cabeça, envolvido por situações reais e com um pequeno toque de nada que se aproveite...

Nada mais nada menos que a possibilidade de se vir a criar um verdadeiro “Vintage” de ideias de merda.

E FESTA Hein ???!!!

Poesia Moderna

Espero num ser crucificado nem empalado e outras coisas acabadas em “ado”.

Decidi publicar poesia Contemporânea de um amigo meu.

Sexta-feira, 23 de Julho de 2010

podemos

podemos olhar o filósofo e concluir que ele é
uma cenoura a precisar de coelho
um galo a precisar de arroz

mas do outro lado
um láparo lunático apressa-se a desenhar felinidades
na paisagem seca e adormecida do galinheiro


podemos fazer de conta
que não vemos o perigo gratuito da vaidade
oportuna e quase histérica
da alternativa número dois


podemos olhar o filósofo e concluir que ele é
uma toalha a precisar de lixívia
um penico a precisar de cu


mas do outro lado
há um trapezista de olhar estudado
a forçar a porta do circo


quem ousará fingir que não vê?

Publicada por Nelson Ferraz em 18:31 0 comentários

in "Maia Hoje", 23.07.2010 http://acordortopedico.blogspot.com

Amizade, alguém me diz o que é?




(Para melhor compreensão, esta publicação deve ser lida durante a audição do video em cima publicado)


O que é a amizade? Perguntei a mim mesmo, questionei o meu subconsciente, várias respostas me surgiram, inclusivamente até pesquisa na web fiz, e num aproveitar de tudo isso, resumi ao mais importante que o meu diminuído cérebro assimilou...

Quando defendemos os nossos amigos, justificamos a nossa amizade.A amizade é uma predisposição recíproca que torna dois seres igualmente ciosos da felicidade um do outro.A amizade é como os títulos honoríficos: quanto mais velha, mais preciosa.A amizade perfeita apenas pode existir entre os bons.Não se pode ir longe na amizade sem se estar disposto a perdoar os pequenos defeitos um ao outro.Nenhum gesto de amizade, por muito insignificante que seja, é desperdiçado.A amizade não se procura, não se sonha, não se deseja; ela exerce-se (é uma virtude).As ligações de amizade são mais fortes que as do sangue da família.A amizade de um único ser humano inteligente é melhor do que a amizade de todos os insensatos.Um Amigo se faz rapidamente; já a amizade é um fruto que amadurece lentamente.A ave constrói o ninho; a aranha, a teia; o homem, a amizade.
E esta vai em especial para o meu grande amigo Montereal, no qual me orgulho de dizer, que é um enorme previlégio poder contar com a sua Amizade! Entretanto deixo-vos com umas sentidas mas verdadeiras palavras de Albert Einstein:





"Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.

Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.

Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre."

Albert Einstein



cump,
FT

Mas que grande confusão...




Hoje falar-vos-ei sobre um assunto que a meu ver, está cimentado e com uma gestão bastante profissional e minuciosa, o ordenamento do território! E perguntam vocês, o que raio é essa bosta?

O ordenamento do território é, fundamentalmente, a gestão da interacção homem/espaço natural. Consiste no planeamento das ocupações, no potenciar do aproveitamento das infra-estruturas existentes e no assegurar da preservação de recursos limitados.

Os diferentes planos, para serem eficazes, têm que ser enquadráveis a diversas escalas de análise, dependendo a efectividade de todos eles da coerência dos restantes. Um plano nacional de ordenamento do território tem que se basear na lógica dos planos das diferentes regiões; estes, por sua vez, têm por base planos municipais que definem o uso dos solos e estabelecem princípios para a gestão das cidades e das aldeias do local; os aglomerados deverão ser organizados por planos operativos que regulem e ordenem a sua estrutura construída, os seus edifícios, e que definam coerências para a localização das diferentes funções que neles coexistem – a indústria, o comércio, a habitação ou a agricultura. São os Planos de Urbanização, os de Pormenor ou de Salvaguarda que, e mais uma vez a escalas diversas, delimitam e desenham as malhas que estruturam e definem a urbe.

É a interacção destas escalas que permite a determinação de estratégias de planeamento coerentes: a definição de princípios para o uso de um certo recurso a uma escala maior condiciona os planos que dele dependem; no entanto, a possibilidade de compreender com a devida profundidade as questões que a gestão desse recurso levanta só poderá ser aferida a escalas menores; e como estabelecer prioridades sem compreender as dinâmicas existentes no terreno? Como tentar definir opções sem conhecer a realidade das populações?

O planeamento tem que ser pensado compreendendo a estrutura das ocupações humanas: a sua diversidade, as suas inter-relações e interacções e a complexidade das razões que justificam cada uma delas.

São diversos os tipos de ocupação do homem no território; são diferentes os usos impostos ao solo. São variados os aglomerados humanos resultantes, diferentes em dimensão e em características, justificando-se e sendo ao mesmo tempo razão das utilizações que se estabelecem no território. Funções como a agricultura ou a indústria, o comércio ou os serviços encontram no tipo de aglomerado os argumentos para o seu estabelecimento, moldando e transformando a forma destes, estabelecendo relações de cumplicidade. São modos de ocupar o território, distintos nos seus conceitos e finalidades, que se complementam, sustentando a colonização humana. Os aglomerados humanos, sendo todos eles diversos e complexos nas suas razões, relacionam-se e justificam entre si a forma que o homem encontrou para se estabelecer, ocupar e usar os recursos da natureza.

É necessário compreender que uma vila não é uma cidade em ponto pequeno, assim como uma aldeia não é somente um pequeno aglomerado, mas sim um povoamento do espaço com um tipo de vivência próprio que o caracteriza e justifica.

As diferenças entre a urbanidade e a ruralidade advêm de culturas diversas, de razões completamente dissemelhantes de ocupar e usar o território, de onde resultam formas de vida singulares.

A estrutura de uma cidade justifica-se pelas actividades que nela ocorrem, pela sua forma, pela maneira como se organizam e se estabelecem.

Numa urbe gerem-se funções com características próprias: habitação, numa larga escala, interrelacionada com o comércio e com os serviços; indústrias articuladas com a cidade.

A malha urbana é o reflexo dessa forma de organizar o espaço: grandes vias de circulação, que ligam os lugares e que relacionam as diferentes funções, articuladas com locais de estar, praças e pracetas que sustentam uma vivência de lazer; bairros, prédios e quarteirões que organizam a lógica da habitação na estrutura; elementos que definem um desenho característico de que resulta, consequentemente, uma forma de ocupar o território e de organizar os usos do solo.

As aldeias definem-se a uma escala diferente. Menores em dimensão e em concentração, regulam-se por uma maior proximidade da natureza da qual dependem. A agricultura é, geralmente, a base económica que fundamenta a forma do aglomerado, não se articulando no meio rural as forças complexas que determinam a estrutura urbana. A habitação dispersa-se, sendo naturalmente constituída por casas isoladas, unifamiliares, com terreno sobrante, e por pátios e quintais que são utilizados como complemento à actividade agrícola de maior escala.

Dificilmente se pode falar de uma malha rural, as aldeias são definidas pela articulação de eixos mais ou menos numerosos e complexos que correspondem aos espaços definidos pelos limites das propriedades particulares.

As pracetas são os lugares sobrantes, raramente definidos de forma regular, dificilmente desenham excepções assinaláveis no conjunto, pontos notáveis, como acontece nas cidades.

Estas diferentes formas de estruturar a ocupação do espaço resultam de utilizações e de princípios diversos de agir no território. São vivências e maneiras de fazer características e singulares.

A urbanidade está profunda e sistematicamente estudada. Das formas construídas à estrutura urbana, da economia aos aspectos sociais, as cidades foram analisadas nas suas razões, princípios e vivências.

O planeamento urbano e o urbanismo regem-se por princípios resultantes dessa sistematização; a própria arquitectura baseia as suas formas e a gestão das funções dos edifícios em desenhos claramente urbanos.

E as aldeias? E os aglomerados rurais? E o espaço rural? Não existe uma sistematização do planeamento rural ou do ruralismo; apenas alguns tratados (Tratado de Granada), algumas verificações mais ou menos empíricas, alguns estudos das características das formas construídas de determinada aldeia. É urgente, se se pretende de facto salvar as aldeias, que se sistematize esse conhecimento, que se analise profundamente a realidade rural de forma a que se possam, com coerência, desenvolver princípios de acção que se enquadrem no contexto das aldeias e que possibilitem de facto um desenvolvimento baseado no seu conhecimento. É necessário estabelecer as bases do ruralismo e do planeamento rural enquanto disciplina.

Os aglomerados rurais do concelho de Aguiar da Beira são, com o conjunto das aldeias do país, parte da memória da maneira de viver do nosso povo. Uma herança construída que faz parte da nossa cultura, que fornece dados fundamentais para as razões do nosso modo de vida actual. Um documento antropológico, étnico e sociológico, uma justificação de nós. É um património que interessa preservar.

Se só culturalmente a preservação dos aglomerados rurais já é justificável, é no ordenamento territorial que a sua reabilitação tem razões mais imediatas e concretas.

Há que dignificar as aldeias. Mais do que pitorescos aglomerados para visitar ou elementos essenciais do nosso património cultural, justificação da nossa forma de ser, a ruralidade é um factor fundamental para o ordenamento do território, para a gestão do nosso espaço natural e construído. É necessário preservá-las e compreender as vias para o seu desenvolvimento de forma a renovar a sua razão de existir sem alterar a sua identidade.

É necessário potenciar os aglomerados rurais de forma a que estes ganhem de novo razão existencial, para que consigam prender a sua população residente e se desenvolvam harmoniosamente no contexto nacional, conseguindo-se, em última análise, uma diminuição da pressão populacional nos grandes centros, contribuindo para a facilitação da sua organização e qualificação da vida das suas populações.

Só se conseguem desenvolver as aldeias estudando-as, analisando-as e inserindo-as como realidades autónomas na problemática do planeamento.

Saber quais as realidades económicas, sociais e culturais destes aglomerados; perceber quais os modelos das suas estruturas de organização espacial e as pressões neles exercidas; compreender as formas arquitectónicas e os seus significados formais e culturais.

Só então será possível encontrar formas de desenvolver as aldeias e compreender as necessidades de maneira a dar-lhes razões económicas e sociais que viabilizem a sua existência.

Há que compreender os aglomerados rurais e entender o seu papel no ordenamento territorial do país; há que aplicar esse conhecimento nos PDM's e PROT's de forma coerente e eficaz, deixando de tentar salvar as aldeias com medidas desenquadradas e baseadas em análises rápidas e sem profundidade. Há que construir uma disciplina autónoma para o estudo destes aglomerados, à imagem do urbanismo, integrando-a nas problemáticas do planeamento, em suma, há que desenvolver o ruralismo.

Pode falar-se de uma cadeia de aglomerados de dimensões e características diversas que se apoiam e complementam, mantendo uma identidade própria e autónoma. É uma ocupação do território fundada numa diversidade de conjuntos humanos que interagem formando uma estrutura que se baseia na interdependência entre todos.

As transformações socio-económicas e tecnológicas da civilização nas últimas décadas modificaram as necessidades e a estrutura organizativa da sociedade. Estas alterações vivenciais reflectiram-se na organização regional, nomeadamente, ao nível da sobrevalorização dos grandes aglomerados em detrimento dos pequenos.

As aldeias que sobreviviam baseadas nos rendimentos do sector primário viram esvaziada a sua razão de ser económica com a industrialização da agricultura e a crescente importância do comércio e dos serviços.

Sem uma plataforma económica de suporte que os justificasse, os aglomerados rurais perderam a sua vitalidade social, verificando-se um êxodo da sua população residente para os centros urbanos económica e socialmente atractivos ou para o estrangeiro - a região de Aguiar da Beira regista um dos mais elevados índices de emigração do país.

Quando o aumento constante do número de habitantes das grandes cidades torna extremamente difícil a qualificação de vida das suas populações e impossibilita uma gestão urbana equilibrada; quando todas as pessoas preocupadas com assuntos relacionados com o ordenamento concordam que é problemática a pressão exercida nos grandes aglomerados por estes fluxos de população; quando o planeamento regional e local dá os primeiros passos no nosso país estabelecendo regras para a ocupação do espaço; é quase contraditório que as aldeias continuem a ser consideradas como elemento acessório desta problemática e não como factor fundamental para o equilíbrio e gestão deste ordenamento.

É por isso fundamental, ao pensar a problemática do planeamento e do ordenamento, compreender a importância de cada uma das ocupações humanas, de cada um dos aglomerados, entender que alterações à lógica de um desses elementos, à sua importância ou à sua dimensão, influenciará e desequilibrará a estrutura que é o ordenamento do território.

Se pensarmos que cada região, cada local, cada povoação tem características próprias, identificáveis e analisáveis, realidades e necessidades diferentes que variam substancialmente com o contexto onde se inserem, podemos concluir que cada sítio terá que ser estudado como entidade autónoma. Contextualizando essa análise na lógica das ocupações do território para se poderem compreender os motivos e as regras da sua estrutura.

A análise das dinâmicas de crescimento dos aglomerados, da gestão dos recursos naturais, da relação das actividades produtivas com o ambiente, é fundamental para o conhecimento das ocupações humanas de cada local.

Este estudo dos diferentes elementos que constituem a estrutura, que são as ocupações humanas de uma região, é necessário para o seu entendimento, para a compreensão das suas razões mais profundas, das suas interrelações. Só com este conhecimento se poderá entender o ordenamento de cada região, de cada local, de cada aglomerado.

O fundamento do planeamento territorial é a gestão dos recursos, ordenando e estabelecendo regras para as ocupações, sempre com o objectivo último de qualificar a vida das populações. Trata-se de revalorizar ou de preservar o património natural, construído ou cultural, de prever e de ordenar as transformações e as dinâmicas dos aglomerados, de estabelecer o equilíbrio necessário a uma evolução sustentada para as ocupações humanas.

Cada passo dado no sentido da preservação do ambiente natural, histórico, arquitectónico ou cultural, quer seja no sentido estrito do conservadorismo ou simplesmente baseado em premissas de gestão de território e de recursos, tem que, para que possa ser correctamente implementado, ser aceite pelas populações que pretende servir ou que, de outro ponto de vista, são por essas medidas reguladas e condicionadas.

É importante que as populações se envolvam no planeamento dos seus locais e regiões, que compreendam as medidas que tendem ao ordenamento do seu território e que em tudo isto colaborem activamente.

Para isso é necessário que quem decide destas políticas compreenda profundamente os locais onde intervirá, as suas populações, as suas tradições, a sua cultura e as suas formas de vida e que as use como mola para o seu desenvolvimento.

Obviamente, tratam-se de problemas complexos que só poderão ser convenientemente compreendidos se estudados profunda e pluridisciplinarmente. Muitos e diversificados factores contribuem para justificar a vivência das populações e a sua forma de ocupar e usar o território, é necessário percebê-los e compreender as suas influências na lógica do ordenamento: a economia e a gestão, a geografia e a geologia, a sociologia e a etnografia, a arquitectura e o urbanismo são alguns dos muitos saberes que deverão contribuir para a definição de princípios de ordenamento coerentes e inscritos na realidade da região.

Este é um processo dinâmico onde as premissas evoluem e se transformam, obrigando a reavaliações constantes, verificações necessárias, muitas vezes, devido a modificações efectuadas em consequência das próprias medidas de planeamento para o território.

Só assim se conseguirá o objectivo de gerir de forma qualificada o território em que vivemos, tirando o partido máximo das suas potencialidades, usando os seus recursos sem os extinguir, na consciência que a terra em que vivemos, o seu ambiente, a sua natureza são, fundamentalmente, património das gerações vindouras.

Posto isto, pergunto-vos eu:

Que caralho disto tudo que acabei de referir se pode constatar no nosso singelo mas belo país?

Cump,
FT

Férias e remodelações... (quem muda, Deus ajuda!)

  mexicobrico

O esgoto foi de férias, e com a redacção a trabalhar apenas a 200% (sim, porque habitualmente é 500%) decidimos aproveitar para "arrumar" a casa, mudar os candeeiros, comprar mobília usada (mas como nova), e dar uma de mão neste vosso magnífico blog, onde as ideias fluem, como merda! Boas férias, muitas diarreias e acima de tudo, VIVAM!

cump, FT

domingo, 22 de agosto de 2010

Bombeiros com Luto ou sem Luto…

?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!

bombeiros

Como vocês bem sabem tenho por hábito só falar nas coisas depois de elas rescaldarem, assim “po caso” de inflamarem num voltam a pegar fogo.

Então decidi Completar ou Argumentar o texto do meu sócio.

Num é que num concorde com ele mas…Escolhi a imagem acima por uma razão especial. As nossas corporações pararam no tempo, a poucos dias quando houve aqueles incêndios todos fui fazer companhia a um bombeiro que ficou abandonado num posto com um tanque sem agua e pouco gasóleo, e aqui d'el rei que num podia abandonar. Expliquem-me que estratégia é esta.

Dias mais tarde estava a ver umas fotos do mesmo incêndio e deparei-me com esta situação: E veículos pós ano 2000 não? Estava assistir a um filme de Bombeiros do século Passado. E falamos mais ou menos de 10 a 13 corporações.

Este verão um machado de pau, um capacete de latão, Um homem rústico(rural,bronco,estúpido)… num cinema perto de si. Sim já para não falar de comandantes retrógrados que só aceitam mulheres com determinadas condições, que despensam excelentes profissionais, que chegam a sustentar famílias dentro do quartel (tipo vila meã com 13 pessoas da mesma família um autêntico mas não único legado cultural)

Ou o maior da “prociv” dizer que o primeiro ano de mandato correu muito bem, esqueceu-se foi de mencionar que nesse ano choveu a rodos. O flagelo é o mesmo todos anos enquanto se permitir que se gere dinheiro a volta dos incêndios.

E é com algum pesar que publico isto, que apelo por cidadãos mais activos para com as suas corporações, um dia podem precisar.

FESTA AQUELES SOLDADOS DA PAZ QUE SÃO RESPEITAVEIS E PROCURAM FAZER POR UM MUNDO MELHOR.

País cheio de Medra

Medra substantivo feminino Acto ou efeito de medrar; medrança.

Crescer, vegetando; desenvolver-se: as plantas medram rapidamente quando adubadas.
Aumentar, crescer, prosperar.
Fazer crescer, desenvolver: o sol medra as plantas.
Aumentar a fortuna de (alguém).

Ora bem, Ora Mal, de certa forma ca estamos.

O titulo desta crónica, noticia, “post”, ou merda era para ser exactamente PAÍS CHEIO DE MERDA mas como o dicionário do software que utilizo ainda não conhecia a palavra, a solução foi repensar todo texto com uma nova perspectiva.

Como a criança não tem culpa e a televisão,pelos vistos, ainda não deu tudo o que tinha para dar. Fica aqui mais uma prova de quão belo e surpreendente pode ser o nosso país.

Ca televisão de merda. Assim se Medra no nosso pais.

FEEEEEEESSSSSSSSSSTTTTTTTAAAA da TV….

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Live!




Á espera do entregador de pizza, férias não confirmadas, uma luxação muscular, boa música no portátil, temperatura impecável, o cheiro do meu Armani, o vidro do display do iphone partido, sem planos!
Mentira. Apenas um plano...

VIVER A VIDA, só cá vou estar uma vez!


Cump,
FT

terça-feira, 10 de agosto de 2010

De luto...


De luto... A saga continua! Mais um bombeiro vitimado ás custas de impotentes que provocam incêndios florestais simplesmente pelo prazer...E os responsáveis são variadíssimos, desde bombeiros(na maior parte dos casos expulsos nas suas corporações por comportamentos indevidos), a bombeiros que tiram prazer em ver chamas, a atrasados mentais de todas as espécies e feitios, a empresas de conservação, prevenção, aos próprios municípios, e até mesmo ao simples cidadão comum proprietário de terrenos aos quais não são implementadas limpezas para que o risco de incêncio minimize... Resumindo e concluindo: Mais um exemplo do país de merda que vivemos!

Um grande bem-haja a todos os bombeiros, que todos os dias sacrficam as suas vidas (mesmo a vida privada, familiar e social) em prol de pessoas e bens!

Vida por vida!
Cump,
FT

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Cash(€uros)!!!

Faz-me cá uma falta.

Na minha busca incessante por qualidade de vida, conclui com toda a convicção que o dinheiro ajuda.

Como vocês bem sabem sou mais um a roer esse belo pão não tão ázimo como eu pensava. Afinal ganhar o que descontamos sabe bem.

No entanto ao regressar das minhas férias, decidi fazer um retiro espiritual. Mas como tempo urgia fiquei-me por um ligeiro vislumbre de uma falha geológica no tecto do corredor.

Assim e de uma forma súbita decidi encarar três possíveis negócios de uma só vês, ao que me deparei com um problema: ONDE RAIO É QUE VOU DESENCANAR 12000 ouros.

Se alguém estiver disposto a emprestadar o Montereal de Depósitos aceita e reembolsa em 12 meses.

Pelo menos fica aqui a sugestão de 1 “Cash” com algum valor.

FFFFFFFEEEEEEEEEEESSSSSSSSSSSSSSTTAAAAAAAAA!!!!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Contra LUZ

Como a muito não publicava, esta semana estou numa de vos bombardear.

Assim ficam as condolências ao Humorista e actor António Feio e passa-se a Publicidade ao novo filme de Fernando Fragata.

Passo a frisar a distinção as palavras da mensagem de António Feio. É com todo gosto que CONCORDO com ele.

FFFFFFFFFFEeeeeeeeesSSSSSSSSSSStTTTTtttAAAA

domingo, 1 de agosto de 2010

Cá está!! O fim para uns o inicio para outros!!!!

aterroleça

Terminaram as minhas Férias.

Ora quem ler pensa que isto e verdade.

A verdade é que a coisa de um mês fui despedido(coisa que prefiro não desenvolver porque denigre a minha imagem).

E então como  estava na altura das minhas férias, ai fui para uma semaninha de praia tropical (ali mesmo no aterro em Leça).

Entenda-se uma semana por cinco dias úteis de maravilhosa praia quente em que só nadei em dois dias porque o Atlântico Norte é um bocadinho agreste (frio e violento).

E isto ao encontro de Quê.

Para desejar boas Férias aos nossos Leitores. Até os desempregados podem ter férias.

BOAS FÉRIAS!!!

Sempre Curtas mas Boas.

FFEEESSSSSSSSSTTTTTTTTTTAAAAAAAAAAAAAA